14 de out. de 2014

O INFERNO QUE SOMOS NÓS


Fazendo uma retrospectiva, um inventário. Se eu morrer amanhã deixo o que, para quem?
Para a maioria, a lembrança não fugirá ao padrão de doer apenas por uma semana..
Mas essa  é uma boa reflexão para ser feita,  porque podemos não ter amanhã no exato sentido da palavra.
Uma coisa legal é que não tenho medo da morte e sou tão curiosa que para felicidade de alguns, não planejo perder tempo voltando por aqui para assombrar ou me vingar.
Já trago a minha atormentada alma penada em vida, quando ela estiver só, sem o fardo do corpo não perderá tempo com coisas que não a façam voar.
Uma coisa que me tranquiliza é que do nosso inferno particular ninguém foge, alguns até mentem sua felicidade,é feliz para terceiros, mas ele está lá, o tal do inferno particular, nosso principal juiz que só nos condena.
E eu estou aqui, porque quem cresceu pisando em brasa, não teme essas labaredas.

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