29 de out. de 2015

A RODA NÃO PARA NUNCA DE GIRAR

Samba Independente dos Bons Costumes é a princípio um projeto, uma idéia, um desejo. Desejo de resgatar toda a despretensão do samba entre amigos, batido na palma da mão, pronto para ser mostrado despretensiosamente, apenas com a vontade de alegrar os tristes, cansados, apressados naquele meio tempo entre a saída do trabalho e o engarrafamento na volta para casa.
O projeto tornou-se um grupo coeso de jovens, poder-se-ia dizer, meninos apaixonados pelo samba de raiz, as raízes mais profundas e antigas, sambas de Candeia, de Monarco, de Casquinha; partidos de Xangô, de Gracia, de Tantinho, de Sargento, dentre tantos outros que eles cantam com amor, paixão e muita reverência.

Meninos que se dispuseram a tocar para quem passasse e que fizeram esses passantes permanecerem e permitiram que eles tocassem e cantassem junto e sem perceberem, estava formada uma roda bem como antigamente onde as novidades coo Toninho Geraes, João Martins, esses jovens que mantem a cadência, também tem espaço.
No dia 29 de outubro receberam Marquynhos Diniz, aquele do Trio Calafrio, aquele parceiro do Zeca, o filho do Mestre Monarco, o compositor de Dona Esponja. Marquynhos entusiasmou-se, mostrou sua veia partideira, enveredou pelos sambas de enredo, passou por quase todas as escolas de samba do Estácio à Madureira, cantou seus sucessos deu um verdadeiro show e trouxe para a roda até o mais distraído telespectador da TV do Araponga (Luiz de Camões 78), onde todas a quintas a magia prossegue.
Sambas conhecidos, sambas de terreiro, do lado B que o CD nunca teve. Sambas autorais de ótima qualidade, fabricados na simplicidade das almas que não admitem que o samba vá morre um dia. Se esse garotos, encantaram o filho do nosso baluarte portelense, o que mais posso eu comentar?

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