31 de out. de 2015

UM BEM CHAMADO MAL DE RAIZ

No quarteirão cultural do Centro do Rio, entre CCBB, CC dos Correios, Centro Cultural da Justiça Eleitoral, tive a oportunidade de ver um tantinho de uma volta ao passado. Não sei há quanto tempo conheço o Celynho Show, passista que é um patrimônio do nosso samba, mangueirense de coração bem quisto por todas as agremiações e que no seu trabalho de passista veste todas as cores e tem essa atitude que eu considero romântica, poética de transitar pelos eventos agora sempre com malandro o mais, nesse dia o Eduardo Teles, distribuindo sua arte, seu trabalho generosamente. Um trabalho que já o levou a vários países.
O grupo Mal de Raiz, do qual sou apreciadora há tempos pela forma como encara o samba e os sambas que compõem seu repertório composto por pérolas que o tempo escondeu, os quais eles trazem à tona e nos apresentam em arranjos delicados como que polidos para que sejam melhores apreciados pelo público não iniciado como novidades.
Músicos, samba e passistas se encontram numa rua antiga e cheia de história e alegram "gregos e baianos", jovens e mais velhos. Corre uma brisa gostosa, o céu está para lá de azul e a gente se sente, em pleno Centro do Rio de Janeiro protegido, tranquilo e por algumas horas, feliz e sem sobressalto.
Eu gostei muito de ouvir muitas das músicas que tocam na programação da Rádio TV Brasil, podendo apreciar malandros do bem, às vezes até parece que o tempo deu uma retrocedida, pra nos dar um pouco de encanto e paz.

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