30 de jun. de 2013
Uma Crônica no Coração (PORTELA)
Estou de vida nova. Tive uma manhã muito feliz, uma tarde de muitas emoções, uma noite de muitos pisões no pé - Madureira ferveu e nem consegui chegar perto do parque pra ver o São João Carioca porque no
meio do meu caminho tinha um oásis de emoções azul e branco e isso merecia uma crônica, mas não dá pra fazer...
Não tem como colocar os sentimentos em ordem ainda, não há palavras certas porque a
boca não tem a mesma tecla Sap que traduz em palavras o que o cérebro processou a partir da visão porque o coração estala. Estala como aqueles pães de antigamente assados nos antigos fornos de vovó...
Ah, não era um samba pra sacudir. Era um momento de encontro com o passado num coração cheio de futuro, decorado com energia do presente!
Uma alegria de estar sob o mesmo teto que aqueles deuses gentis e sagrados. Fazer parte da oferta de alegria entregue àquelas pessoas que nos deram tanto era estar no lugar certo com um sentimento que eu nem sei se mereço...
Sabe quando a gente ama alguém e tem vontade de compartilhar com ela as paisagens mais bonitas e melhores coisas que vive? Fiquei assim, pensando nos que não estavam ali, sem despregar os olhos dos que estavam, tentando confirmar se aquilo estava mesmo acontecendo.
Venero a cultura do samba acima de muitas coisas, talvez por isso o meu coração tenha as cores de todas as escolas, mas as maiores alegrias da minha vida tem chegado a mim em vôos rasantes e asas acolhedoras. A Portela me faz tão feliz! Conviver com esse povo vem tornando minhas dificuldades menos difíceis. Mais, não posso dizer, apenas que, conheci o amigo virtual e compositor admirado Juan Espanhol. Uma gracinha, elegante e gentil, que amanhã vou tentar esquecer por 90 minutos...
Será que conseguiria fazer uma crônica, com o título o dia que estive no céu?
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