21 de set. de 2016

NO FINAL DE JUSTIÇA, HISTÓRIA DE FÁTIMA, SÓ RESPIREI QUANDO ACABOU

Assisti o último capítulo da história da Fátima no seriado Justiça com o coração se não aos saltos, bem apertado. Sabia, tinha certeza que ia acontecer uma tragédia, afinal, era o tom da série. Quando os policiais a sequestram achei que ela mataria um deles e acabaria na cadeia. Quando a dupla foi atrás pensei que o namorado seria morto. Enquanto ela escolhia o cachorro, imaginei que a Kellen ia estrangular o bichinho. Quando o seu antigo algoz e agora vizinho amigo se preparava para viajar já visualizava a dupla de policiais famintos invadindo a casa e  promovendo a chacina. E, por aí, a minha agonia não tinha fim.


A história das terças era a minha preferida e a que mais me fez sofrer, a quem mais me deu revolta porque era a única personagem realmente inocente, porque teve o marido morto, os filhos abandonados por  causa de... Nada!  Claro que as outras histórias são contundentes, mas 100% inocente ninguém era. Fátima é realmente a boa pessoa, bem aquelas mães de subúrbio que estão com fabricação limitada, rara ou fora de linha. Um instinto maternal fora de controle dando-lhe uma capacidade de perdão incompreensível, uma ética que se dividida em pacotinhos faria muito bem aos nossos políticos. Enfim que eu torcia para que ela tivesse um final feliz o que achava impossível acontecer num seriado como esse que mostrou exatamente o cerne das questões dos seres humanos: Farinha pouca meu pirão primeiro, segundo e terceiro.

Até os créditos aparecerem na tela eu estava realemtne sem sossego esperando uma tragédia, tanto que nem tive tempo para achar brega a festinha no quintal, a musiquinha de Roberto, pelo contrário, achei tudo lindo. E que bom, consegui respirar!

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