Carnaval essa coisa que todo
mundo entende minuciosamente, até aqueles que não gostam, mais os que não
participam. Tem gente que não sabe a diferença entre um pandeiro e tamborim mas
se o assunto é desfile de escola de
samba, sabe tudo de carnaval. Assim, reduzindo a festa mais popular do estado
do Rio, aos resultados que acontecem na Sapucaí (que raramente encontram
concordância). Opiniões categóricas e firmes não obstante mudarem com as vitórias
anunciadas na quarta-feira de cinzas.
Como no futebol, todos têm um time ideal, uma tática mais apropriada, como todo mundo tem contratações melhores do que as feitas pelas escolas e logicamente, enredos melhores para apresentar. No reino encantado dos comentários tudo é muito fácil!
Aprendi isso nas redes sociais.
Gente dizendo que mestre Ciça estava velho e ultrapassado. Gente dizendo que Rosa Magalhães é “museu”, ultrapassada e velha. Gente que diz estar Lucinha Nobre antiquada e lenta precisando de novidades coreográficas. Gente que dizia que a Portela não voltaria a ser campeã enquanto trabalhasse enredos que falassem dela mesma e água e rio e Clara e Baluartes.
Entendo que haja uma turma com certa ansiedade de vir a ocupar os espaço ocupado por esses nomes que se consagraram e seguem construindo ativamente a história dessa manifestação cultural. Percebo que há ignorância também, desconhecimento do contexto histórico de como se construíram os desfiles para não dizer que há muito pouco caso e um tremendo desrespeito.
Existe uma dificuldade imensa em transformar os fatos em experiência, vivência. Por exemplo, quando Paulo Barros foi contratado pela Portela notei, por parte dos verdadeiros portelenses, a expectativa e curiosidade do que poderia gerar esse “casamento”, por outo lado, notamos a satisfação no sorrisinho de lado e piadinhas daqueles que acreditavam ou tinham que acreditar que isso não poderia dar certo. Pensamentos que alimentam os veículos noticiosos que sobrevivem de cliques, onde a verdade das notícias são menos importantes quem e os anúncios empurrados olhos adentro do leitor. O povo quer é falar!
Se Paulo Barros não permaneceu na escola, qualquer alternativa foi desprezada e passou a ser por culpa da incompetência da escola em mantê-lo. Como se coubesse à direção da agremiação sequestrar o profissional e mantê-lo ali em cativeiro.
Se Rosa Magalhães vem para a Portela, é um retorno ao passado com uma “museóloga” (termo que li nas redes) que vai alimentar a cafonice portelense. Cadê o poder de analisar todo um caminho de um que parte e trajetória de outro que chega? Cadê o respeito ao talento, feitos históricos? Cadê o amor pela agremiação que faz com que se respeite características e tradições? O amor que faz calar quando o que se acha que se tem a dizer não é construtivo? Complicado.
Mestre Ciça, o “velho e ultrapassado”, depois de duas experiências vitoriosas na União da Ilha, recebe propostas de outras co-irmãs e decide ficar onde fez discípulos, amigos no seu segmento.
Como no futebol, todos têm um time ideal, uma tática mais apropriada, como todo mundo tem contratações melhores do que as feitas pelas escolas e logicamente, enredos melhores para apresentar. No reino encantado dos comentários tudo é muito fácil!
Aprendi isso nas redes sociais.
Gente dizendo que mestre Ciça estava velho e ultrapassado. Gente dizendo que Rosa Magalhães é “museu”, ultrapassada e velha. Gente que diz estar Lucinha Nobre antiquada e lenta precisando de novidades coreográficas. Gente que dizia que a Portela não voltaria a ser campeã enquanto trabalhasse enredos que falassem dela mesma e água e rio e Clara e Baluartes.
Entendo que haja uma turma com certa ansiedade de vir a ocupar os espaço ocupado por esses nomes que se consagraram e seguem construindo ativamente a história dessa manifestação cultural. Percebo que há ignorância também, desconhecimento do contexto histórico de como se construíram os desfiles para não dizer que há muito pouco caso e um tremendo desrespeito.
Existe uma dificuldade imensa em transformar os fatos em experiência, vivência. Por exemplo, quando Paulo Barros foi contratado pela Portela notei, por parte dos verdadeiros portelenses, a expectativa e curiosidade do que poderia gerar esse “casamento”, por outo lado, notamos a satisfação no sorrisinho de lado e piadinhas daqueles que acreditavam ou tinham que acreditar que isso não poderia dar certo. Pensamentos que alimentam os veículos noticiosos que sobrevivem de cliques, onde a verdade das notícias são menos importantes quem e os anúncios empurrados olhos adentro do leitor. O povo quer é falar!
Se Paulo Barros não permaneceu na escola, qualquer alternativa foi desprezada e passou a ser por culpa da incompetência da escola em mantê-lo. Como se coubesse à direção da agremiação sequestrar o profissional e mantê-lo ali em cativeiro.
Se Rosa Magalhães vem para a Portela, é um retorno ao passado com uma “museóloga” (termo que li nas redes) que vai alimentar a cafonice portelense. Cadê o poder de analisar todo um caminho de um que parte e trajetória de outro que chega? Cadê o respeito ao talento, feitos históricos? Cadê o amor pela agremiação que faz com que se respeite características e tradições? O amor que faz calar quando o que se acha que se tem a dizer não é construtivo? Complicado.
Mestre Ciça, o “velho e ultrapassado”, depois de duas experiências vitoriosas na União da Ilha, recebe propostas de outras co-irmãs e decide ficar onde fez discípulos, amigos no seu segmento.
Tudo no carnaval é feito com
dinheiro, mas as decisões dos seus componentes não são regidas apenas por esse parâmetro.
Lucinha Nobre fará bonito porque ela é dessas. Está comprando um desafio como todos que trabalham no carnaval e prestam uma espécie de vestibular a cada ano, onde as notas obtidas não significam nada frente às novas que precisa-se conquistar. Ninguém vai para uma escola como a Portela desejando "fazer ruim".
Rosa se declarou feliz por retornar à Portela e eu espero que ela exerça toda essa felicidade aliada à sua capacidade e talento para tornar nosso carnaval mais feliz. Não esqueço seu primeiro campeonato pelo Império Serrano transformando o enredo do Pamplona de “Praça XI, Candelária e Sapecaí” para “Bum-Bum Paticumbum Prugurundum. E quem esquece? Um monte de gente, que além de esquecer ou não procurar conhecer insiste em desrespeitar. Logo o samba, cultura que se criou e permaneceu lutando e respirando respeito.
Lucinha Nobre fará bonito porque ela é dessas. Está comprando um desafio como todos que trabalham no carnaval e prestam uma espécie de vestibular a cada ano, onde as notas obtidas não significam nada frente às novas que precisa-se conquistar. Ninguém vai para uma escola como a Portela desejando "fazer ruim".
Rosa se declarou feliz por retornar à Portela e eu espero que ela exerça toda essa felicidade aliada à sua capacidade e talento para tornar nosso carnaval mais feliz. Não esqueço seu primeiro campeonato pelo Império Serrano transformando o enredo do Pamplona de “Praça XI, Candelária e Sapecaí” para “Bum-Bum Paticumbum Prugurundum. E quem esquece? Um monte de gente, que além de esquecer ou não procurar conhecer insiste em desrespeitar. Logo o samba, cultura que se criou e permaneceu lutando e respirando respeito.
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