1 de dez. de 2008

O ESCAFANDRO E A BORBOLETA



Vi na quarta-feira o “Escafandro e a Borboleta”. Aqui no Rio, no Odeon. Não há multiplex que me tire o prazer de ir ao um “cine rua”. Ir ao Odeon, é fazer parte do nosso próprio filme. Estou meio zonza, ainda.

Não sei exatamente o que lhe dizer. Não assisto filmes com olhos críticos, eu sou uma pessoa que acha que “cinema é a melhor diversão”. Não dispenso o papo com os amigos depois da sessão e regamos os comentarios e opiniões com um chopinho…

Diferentemente do que eu imaginei, não chorei nem me comiserei. Digo que sufoquei no ângulo restrito do olho esquerdo de Bauby. Me angustiei com a vista embaçada e a escolha de cada letra de cada palavra.
Estou mais pro negão voluntário, sem nenhum jeito pra coisa.
Não deu para comparar com outros filmes com temas similares, esse cara era um cara que queria viver.
Fomos ao extremos de uma situação pra perceber que a vida é feita de poucas coisas pequenas que valem realmente a pena e não a vemos enquanto tempos tantas outras coisas importantes pra fazer. A 1ª comemoração do dia dos pais…
E tudo começou quando ele decidiu deixar de ter pena de si mesmo. Simplesmente foi em frente, fazendo o que tinha pra fazer, da maneira como poderia ser feito. Não se abrigou em nenhuma religião e achei interessante isso, ele segue vida em frente, passando pelos obstáculos, cumprindo tarefas. Continuou simplesmente sendo a mesma pessoa, porque talvez, o que sempre o sustentara e ele não percebia era a porção sonho e imaginação que ele tinha… Criatividade, bom humor.
Uma tragédia e ele fala com tanta simplicidade, as randes descobertas que elvaram a humanidade foram simples: Uma roda, uma fogueira e agora piscadelas

Em:11 de julho de 2008 - cmentpario no blog Cinema é a Minha Praia

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