8 de jan. de 2012

Mídias Sociais:

·         in“Ninguém é tão feio como na identidade, tão bonito como no Orkut, tão feliz quanto no Facebook, tão simpático como no Twitter, tão ausente como no skype, tão ocupado como no MSN e nem  tão romântico como no Tumblr”.
 ·         “Não publique a sua felicidade pois a inveja tem facebook”... 
Especialistas tem estudado, uma boa parcela da população vem lidando com dificuldades em utilizar plenamente os seus recursos, alguns vem se esbaldando de usar e muitos vem priorizando em detrimento da sua própria vida real. Começa a surgir um novo segmento de filosofia, aparentemente muito parecida com aquele  que nos tempos antigos adornavam os para-choques de caminhões ou enfeitavam para-brisas de veículos. 

Tem também os recadinhos coloridos, piscantes, com musiquinhas infernais capazes de botar o escritório inteiro de olho na gente ou até acordar a família na madrugada. A página de scraps do moribundo Orkut jamais deve ser aberta sem antes se dar uma boa abaixada no volume do som... O fato é que as mídias sociais vieram pra ficar, e às vezes a vovó que baixa em mim me faz temer que somente elas fiquem.


Hoje são grandes questões da humanidade saber se relação virtual é relacionamento, se sexo virtual configura traição. Quantas horas um filho pode ficar  on line, com quantos amigos se faz um perfil  “show de bola”...  Não adianta telefonar sem mandar um e-mail em seguida, mas um e-mail sem um telefonema confirmatório depois,  pode simplesmente não existir.


A “peble rude” começa a invadir o facebook, espantando alguns que lá se entrincheiravam a vociferar que Orkut era coisa de brasileiro. Em contrapartida o MSN anda apanhando feio, do bate papo do Face.  Se as fotos impressas perderam a razão de ser diante das digitais, as fotos digitais não existem se não estiverem on line. E muitos sucumbem se a internet não funciona, ainda que o usuário não entenda pitrufas de hardware, software, linguagem virtual e afins.


 Grupos, comunidades, notas, mensagens, álbuns de fotos, álbuns de vídeos, brincadeiras, jogos piadas, disputas, pensamentos, idpeias, sugestões, barracos, romances,  e muita confusão, as redes sociais agregam produtos e vão centralizando  muito da nossa vida, às vezes até o próprio viver. Se antes conhecia pessoas que não tinham tempo para  administrar seus afazeres, por um lado os encontro, agora  on line, por outro,  perco as esperanças de encontrá-los  “ao vivo”  para tomar um chope...

Ontem fui ao evento de aniversário dos 113 anos do Vasco (o time de futebol), hoje  anes de meio-dia, eu já recebi 4 ligações cobrando a publicação das fotos em qualquer dessas redes, sim, as pessoas estão numa infinidade de redes, algumas,  em cada uma delas tem vários perfis, me adicionam em todos,  não me falam em nenhum e reclamam se eu não “posto” algo, o que significa que mesmo os que não me falam, estão de olho, me seguem e ainda se dispõem a brigar comigo!
É a ilha da fantasia! Muitos estão milionários com suas mini fazendas e cidades imensas! Colhem felizes sua colheitas, num mundo onde pode-se  se ser gordo, pois tem photoshop. Pode –se ser gay sem receio, ainda que sob um nick name, um fake. Também se pode ter muita personalidade e ser autêntico à beça, sem o menor pudor. Como na vida real, continua prevalecendo aparências e tendências. A tecnologia continua sendo faca de dois gumes e embora exista muita coisa do bem,  vem prevalecendo o incômodo. Se a educação não vem de berço, com certeza não será on line que ela se fará existir. Se o respeito e o bom senso não estiverem na alma, não será a internet que a produzirá. Léo Jaime que o diga. Aliás, artistas venerados pessoalmente tem tido lá os seus dissabores, quando o público decide se expressar em 140 caracteres. Internet é um belíssimo instrumento, pena que tem gente usando como se fosse arma. Vamos pensar nisso?
Mídia

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