Drummond ensinou-me muitas coisas boas:
Viajar através de um quadro na parede;
manter a casa arrumada;
que iambos e hiatos medem, sim uma paixão!
Foi ele quem me guiou pelas impurezas do branco sem que me perdesse;
Usei a bolsa amarela sem constrangimento.
Ah, os
poemas de Drummond!
Meu verdadeiro mas não único amor...
Meu verdadeiro mas não único amor...
Jamais se
enciumou das vezes que provei o doce Bandeira,
Nunca se
aborreceu quando bebi Vinícius feito aguardente
Nem mesmo
quando o abandonei para longas prosas com Clarice.
Por tanto me permitir dividir, ficou aqui em mim inexorável.
Em nenhum tempo,
os poemas do meu grande amor Drummond,
Enciumaram-se
com as cantadas de Buarque!
Até fazia
dele nossa trilha musical.
Vivemos
felizes todos na casa que ele ensinou-me arrumar
De modo a
vivermos todos assim,
repletos de
melodias nos ouvidos,
emoções nos
coração e muitos poemas na cabeça.
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