14 de ago. de 2011

APRENDI COM O MEU AMOR

Drummond ensinou-me muitas coisas boas:
Viajar através de um quadro na parede;
manter a casa arrumada;
que iambos e hiatos medem, sim uma paixão!
Foi ele quem me guiou pelas impurezas do branco sem que me perdesse;
Usei a bolsa amarela sem constrangimento.

Ah, os poemas de Drummond!
Meu verdadeiro mas não único amor...
Jamais se enciumou das vezes que provei o doce Bandeira,
Nunca se aborreceu quando bebi Vinícius feito aguardente
Nem mesmo quando o abandonei para longas prosas com Clarice.

Por tanto me permitir dividir, ficou aqui em mim inexorável.
Em nenhum tempo, os poemas do meu grande amor Drummond,
Enciumaram-se com as cantadas de Buarque!
Até fazia dele nossa trilha musical.
Vivemos felizes todos na casa que ele ensinou-me arrumar
De modo a vivermos todos assim,
                                                         repletos de melodias nos ouvidos,

                                                          emoções nos coração e muitos poemas na cabeça.

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