14 de dez. de 2017

EU VI: DO COMEÇO AO INFINITO


Papo de fã. Você vai a um show do Roberto Carlos sabendo que vai gostar, sabendo o que vai ouvir com poucas variações no que vai ver e aqui nenhuma crítica ao Rei que amo de paixão.  Prosseguindo com o raciocínio: Eu vou a um show de lançamento da Ana Costa sabendo que vou gostar mesmo sem saber exatamente o que vou ouvir ou ver. Simples assim.

Dia 08 de dezembro desse ano que insistentemente demora a acabar, fui assistir uma das edições dos show de lançamento do novo trabalho da cantora, compositora e violonista, Ana Costa.


Um show com menos músicos e mais música, com menos instrumentos e mais som. 
A leveza contínua, flutuante que repousa na delicadeza de uma sintonia muito perfeita entre voz, bandolim. Fui ouvindo em casa o CD e vejo que a perfeição continua. 
A inserção de "Último Desejo" (Noel Rosa) deu-me a sensação de que eu deveria ter ido nos lançamentos anteriores (no Municipal de Niterói e C.R da Música na Tijuca) porque fiquei com a sensação que cada apresentação jamais será repetida.

E eu acho que Ana Costa é bem isso: Uma artista que jamais se repete, busca mais que inovar, mas um refazimento. numa recriação infinita como se cada dia vivido e cada aprendizado entrasse como filigranas no que ela nos traz. Como não sou crítica digo apenas o que vejo e o que sinto do que ouço. É um show belíssimo e o CD, sim, eu sou do time que baixou as músicas de uma das muitas plataformas onde etão disponíveis mas gosto de pegar, mostrar, acompanhar, seguir com o dedo o que está escrito e que a tia lá da escolinha no século passado dizia que não era legal fazer; Pois bem o CD tem um dos designers mais bonitos que já vi. É o tipo de trabalho que não tem o que se criticar, só curtir e muito!

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