Dinho Santiago - crédito: Foto Rozzi Brasil |
Uma das
minhas primeira amizades na Portela, só que feita fora da quadra mas muito
debaixo das asas da águia. Primeiro foi no Orkut, depois na Feijoada da Tia
Surica no Rival. Onde eu ia o encontrava. MAM, MAR,Museu do Amanhã, Lapa,
Barra, Cachambi... A gente ria porque depois de nos conhecermos nos
encontrávamos o tempo todo. Éramos "ratos de samba", mais que isso:
Éramos trabalhadores do samba, eu adm , ele, músico e a gente corria muito
atrás, a gente trabalhava demais e trabalhava rindo. Rindo e zoando.
Ele. Menino
bonito, homem bom, sorriso encantador.
- Se o meu
samba cair primeiro vou pras Guerreiras, se o teu cair, vem pros Crias.
E a gente
ria. Gargalhava. Bebia. Samba Dos Crias era uma grande paixão dele.
Um coração
gigante.
O cara que
me fez aprender a gostar de caixa.
O cara que
ficava possuído quando tocava.
O cara que
parecia criança no meio dos seus brinquedos, ali com aquele monte de tambor à
sua frente e nunca, nunca deixava de fazer uma pose e dar um sorriso pras
minhas lentes.
- Ô Rozzi me
marca nessa foto, hein!
Obrigada,
Dinho Santiago por tudo! Aprendi muito com você, com sua generosidade, com a
sua alegria. A vida é assim, quando a gente aprende, parte, muda de tempo,
passa de ano, troca de mundo.
Vai na paz.
Vai tocando. Que meu pai te guie como sempre. Ver menos
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