A Crônica desse mês fala sobre a dor da separação.
Ela só estará disponível aqui no blog depois de publicada no site do jornal, mas tenho alguma ansiedade de falar sobre ela, porque quando as pessoas a estiverem lendo, eu vou estar com cabeça na próxima.
Não foi um texto fácil de fazer, nem foi um texto difícil de escrever. Nenhum texto é difícil de escrever por um motivo muito simples: Deixo fluir e pronto! Vou escrevendo "o que me dá telha" e caso o leitor não goste, é muito mais fácil parar de ler do que me interromper quando estou a falar...
Esta crônica que virá publicada em abril foi uma crônica pensada. Teve briefing e uma certa ajuda da minisérie (ou seria minissérie?) "Queridos Amigos", um pitada de experiência pessoal e muito do que eu acho.
O que eu acho não é necessariamente o que eu penso, na maioria da vezes o que eu penso é o que acho que deve ser ou como deveria ter sido...
Raramente as coisas são como eu penso, muitas vezes as coisas acontecem e fico um bom tempo sem saber o que exatamente sei sobre elas, como uma prova de matemática da escola ou do concurso, aquela que você não faz idéia de como se saiu até que se publique o gabarito.
É, talvez viver seja uma coisa meio assim, na velhice a gente vai ver como se saiu pela vida, até que ela, a velhice, chegue, vamos pensando que estivemos certos e não haveria outra forma de ser e, no fundo, sempre temos razão. E é bom que tenhamos, é chato reconhecer um erro, ainda mais uma vida inteira errada...
Eu penso que a gente sempre faz o melhor possível naquele momento, nem sempre temos os melhores recursos e como a vida segue, há que se acompanhar, seguindo, vivendo.
Lutamos com as armas que temos, usamos as estratégias que pressupomos melhores. Difícil sair-se bem "de prima", mais ou menos como num esporte, onde se treina pra caramba, a diferença é que na vida nunca sabemos a data da competição.
Na vida não existe a máxima do futebol em que "treino é treino e jogo é jogo."
Na vida todo treino é oficial e vale medalha, aplausos e vaias... É Uma luta onde por mais que sejamos vencedores, sempre saremos roxos, porrados, cansados.
Adversária inglória a vida! Melhor convidá-la para jogar do nosso lado,no nosso time. Não por acaso no final das contas, ela é a dona da bola, não se pode correr o risco de ver esta bola recolhida por desacordo na brincadeira, que por sinal é sempre muito séria. A vida se leva muito a sério, por mais que ria na nossa cara e deboche de nós.
Bem, até o próximo surto poético parafrásico,
Beijo grande, sucesso sempre!
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