21 de dez. de 2012

DESCOBRINDO

imagem do blog cotovelo de formiga
Aprendi mais nos últimos dois meses que em todos os anos de vida, 
valeu mais  por ter aprendido percebendo que estava aprendendo. 
Aprendi coisas óbvias que não aceitava. 
Aprendi coisas antigas, repetidas que eu eu não entendia. 
O maior valor de viver, talvez seja amadurecer sem perder a inocência. 
Proteger-se sem esconder-se
Desconfiar de quem confia  sob a capa da desconfiança. 
Ser diplomático sem estar em cima do muro. 
Ficar triste sem culpar. 
Ser alegre sem afrontar. 
Entender o nosso pleno direito de dizer sim, 
e não se culpar por isso
Usar o não sem que seja arma, 
sem que se torne revanche, 
sem perder o sono.
Entender que os bons pecam, 
os certos erram, 
os bobos entendem, 
Em dado momento os maus podem ter alguma virtude, 
nem que seja a de mostrar o que é o mal, 
Assim veremos o quanto podemos ser maus também.

O que une os seres humanos  não é pertencer à mesma espécie, 
o que faz de nós seres humanos sermos iguais. 
É o egoísmo que mostra as diferenças. 
A generosidade é algo tão difícil e raro, 
Coloca nomes na história e os eleva aos altares.

A gente não ama a ponto de se doar, 
a gente doa desejando se salvar.
A generosidade no rico é adjetivo. 
No pobre, desconfiança. 
Na mulher bonita é atrativo 
Na feia, falta de perspectiva.

Somos perversos. 
Damos a todos que viveram de acordo com o que pregaram 
a nossa mais límpida indiferença para que morressem sós traídos. 
Ser humano não é raça, apenas ausência de pedigree.
sábado, 21/12/2012

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