Alguns desafios não saem no nosso caminho,
A vida tem para com alguns, estranho carinho.
Outros, são os próprios caminhos a nos desafiar.
Ignorando nossos passos, quer nos ver marchar.
Aqueles caminhos que nos desafiam como uma batalha,
No guarda-roupa, em comum todos temos a mortalha.
Desafio para uma marcha, jamais uma guerra.
Nem sempre vence quem acerta, nem sempre perde quem erra
Uma série de batalhas, sem outras alternativas, com alguns dissabores,
pequenas e grandes lutas, uma guerra, às vezes, sem seus horrores.
Guerra assim sofrida, deriva de competições, espraia-se por desamores.
II
Cultiva-se
desamor querendo pra si o que pertence a outro
Mudando de desejo sem saber-se onde exatamente chegar.
Querendo-se mais do que se tem, beleza, sorriso, amor, ouro
Entra na guerra quem só olha pra frente,
Não percebe que ao seu lado tem gente
Não percebem seus estragos
Por viver estabanados
Vive a ansiedade de colher estrelas,
Mudando de desejo sem saber-se onde exatamente chegar.
Querendo-se mais do que se tem, beleza, sorriso, amor, ouro
Entra na guerra quem só olha pra frente,
Não percebe que ao seu lado tem gente
Não percebem seus estragos
Por viver estabanados
Vive a ansiedade de colher estrelas,
Acampar na
lua e beber o mar.
Tem raiz no egoísmo, caule no peito fechado, esse desamor
folhas no sorriso trancado, frutos de mau humor...
Quando a vida alheia é mais interessante que a própria
A vida do outro é original, e a nossa, apenas cópia.
folhas no sorriso trancado, frutos de mau humor...
Quando a vida alheia é mais interessante que a própria
A vida do outro é original, e a nossa, apenas cópia.
Ter amor dentro de si é a luz que clareia todo e qualquer
terror,
Ter amor não é fazer-se acompanhar, mas tornar-se companhia.
Passa pelas noites certo de que é apenas parte do dia.
Ter amor não é fazer-se acompanhar, mas tornar-se companhia.
Passa pelas noites certo de que é apenas parte do dia.
Não se cria
um amor partindo a semente egoísta,
Nem enfurnando-se no meio do mundo de tanta gente,
Esgueirando-se, bambeando, agindo como malabarista.
Nem enfurnando-se no meio do mundo de tanta gente,
Esgueirando-se, bambeando, agindo como malabarista.
Não tem amor
o que vive se contorcendo
ou mesmo se
doendo,
De tanto
amar.
Nem o que vive clamando, reclamando,
Nem o que vive clamando, reclamando,
por desamar
Que o amor não nasce das dores,
elas somente dele fazem parte,
Amor cultiva mas não cria flores
Colhê-las é mata-las, não é arte
Que o amor não nasce das dores,
elas somente dele fazem parte,
Amor cultiva mas não cria flores
Colhê-las é mata-las, não é arte
O amor não
está nas explosões de cores
Não traz consigo sons de sinos a badalar.
O amor é um destino
O amor é tocar o sino
Caleja as mãos.
IV
Não traz consigo sons de sinos a badalar.
O amor é um destino
O amor é tocar o sino
Caleja as mãos.
IV
fortifique, regue, trate bem aquela sementinha do respeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fique à vontade pra dar sua opinião.