Rodrigo Lombardi |
No primeiro capítulo que vi, a personagem Rodrigo Lombardi encontra uma criança abandonada nos campos de algodão, a leva para casa e o casal cheio de amor e carinho fica com ela. Ótimo ensinamento! Depois, Chico Diaz dá linha na pipa abandonando mulher e filho para voltar para sua terra que não tem água, não tem criação, não vida, desprezando a acolhida que recebeu, porque dedicou anos de sua vida aquele pedaço de chão. Hum... Seria uma mensagem subliminar aos nordestinos? Mas ele não consegue partir porque uns capangas ateiam fogo à casa do fazendeiro que o acolheu, ele volta e apanha quase até à morte. Logo após, o coronel interpretado por Rodrigo Santoro, briga com o seu jagunço porque deixou a testemunha viva.
Em outro capítulo, o coronelzinho faz sexo com a filha de um fazendeiro, é um pega pra capar, a mãe da moça faz um escândalo, o pai pega um facão e parte para cortar o pescoço da filha. O coronelzinho decide casar, fala poucas e boas para a mãe que parece ser ruim como o capeta, amarga porque não esquece o filho falecido e não aceita o filho vivo. Por fim no capítulo de hoje a moça apanha de cinto, o irmãozinho torce as mãos nervoso e o jaguncinho que é apaixonado por ela e fez a fofoca encerra o capítulo dizendo que "ela ame quem ela quiser, mas se não for dele, não será de ninguém.
Está aí um resumo corrido da "novela de macho". Fico pasma com o orgulho do autor e tudo o que peço a deus nesse momento, é que novelas só ensinem realmente as crianças a virarem gays, porque se elas aprendem tudo o que é mostrado, machismo, submissão, exploração, ganância vamos ter um Estado Islâmico, só que sem Islamismo.
Claro que as imagens são lindas e o elenco está impecável, no entanto, não é esse o foco das minhas reflexões
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