A calma nasce de dentro pra fora à maneira das sementes, como os cabelos que embranquecem.
Como as gotas que brotam das verdes folhas e confundem-se com o orvalho.
De cima pra baixo.
De fora pra dentro.
Vemos o que é e confundimos com o que parece ser.
A calma, aquela que não se sabe de onde vem, que brota quando nada mais nos resta a não ser, como as retinas sonhadoras ou tensas por lembrar-se de uma festa - a festa, que se entra sem convite que é o viver.
Brotei de um desespero, adubada com gritos, mas bastou você pra essa calma nascer. O DNA que nos ensina sem que nos importemos em saber, apenas compreendemos. Como entender o que nunca foi ensinado, de repente encontrar-se assim, transmitido?
Em espiral, se não emerge, se perde e entra em combustão.
Não se encontra a paz enquanto não sabemos de onde viemos.
Não se tem prumo se não sabemos para onde se vai.
Intuitivamente, uma coisa inexiste se não há a outra.
Stay, only stay
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