7 de dez. de 2014
TRITURA MAS NÃO MÓI
Sou acostumada com algumas aceitações e grandes rejeições.
Não me acostumo, mas aceito o que não tem jeito, atravesso
as decepções
No pagode, tímida, enquanto sorrio, calada, verso.
Tenho calos que me protegem, confortam.
Por isso rio, mesmo quando dói.
Incomoda-me a indiferença dos que não se importam.
A vida me tritura, mas não me mói
Fecho os olhos aos que provocam e não suportam.
Todos os muros, vidraças, torres e carapaças que construí,
Ruíram na primeira necessidade de um amigo,
no primeiro sorriso de criança
Não é na segurança que me abrigo.
Todas as ordens, conceitos e defesas caíram
Quando abaixei para pegar um animalzinho abandonado qualquer.
Tenho o peso das ordens e a leveza da desordem. Coisas de mulher.
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