Existe um malandro,
Caminha no meandro
não me bate nem me explora
Cara maneiro, bonito
Me chama de senhora
Caminha no meandro
não me bate nem me explora
Cara maneiro, bonito
Me chama de senhora
Elegante, de boas maneiras
Homem de fino trato
Voz rouca, olhar grave
Temos um contrato
Homem de fino trato
Voz rouca, olhar grave
Temos um contrato
Me deu a pena pra escrever o verso
E esse olho que brilha meio disperso
Me deu olhos de poesia
Vem comigo seja noite, seja dia.
E esse olho que brilha meio disperso
Me deu olhos de poesia
Vem comigo seja noite, seja dia.
Diz que eu mando,
que sou dona da sua vida
Deixa meus dedos amarelos de nicotina
Tá voltando quando tem gente na ida
Me faz feliz como ninguém imagina!
que sou dona da sua vida
Deixa meus dedos amarelos de nicotina
Tá voltando quando tem gente na ida
Me faz feliz como ninguém imagina!
Me botou no samba, me jogou no carnaval
Me trata bem como ninguém faria igual
Me trata bem como ninguém faria igual
Ele vai quando tudo está bem
Ele vem quando tudo está mal
Me protege no escuro da madrugada
Me diz: Olha bem mas não diga nada
Ele vem quando tudo está mal
Me protege no escuro da madrugada
Me diz: Olha bem mas não diga nada
Ele é sério e educado
Me empresta seu gingado
Diz que não é Zé
Mas posso chamá-lo do que quiser
Me empresta seu gingado
Diz que não é Zé
Mas posso chamá-lo do que quiser
Seu nome não dá rima perfeita
É o Malandro da Camisa Preta
Onde ele está, não tem "treta"
É o Malandro da Camisa Preta
Onde ele está, não tem "treta"
Fala difícil, complicado
Faltou pouco pra ser advogado
Injustiçado, acabou numa cadeia
Por isso desembaraça qualquer teia
Faltou pouco pra ser advogado
Injustiçado, acabou numa cadeia
Por isso desembaraça qualquer teia
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