No
retorno da Feira das Yabás após 6 meses, foi a gota de orvalho na suavidade da
pétala da flor, pela suavidade das homenagens e também o encontro do fogo com a
gasolina, no calor dos sambas e pagodes mais sacudidos, uma poesia bucólica?
Antiga? Suburbana? Sei lá... Uma poesia cheia de poesia! Nas cores de uma tarde
linda.
Marquinhos de Oswaldo Cruz transmite suavidade e uma certa força orientadora nas suas explicações
breves na voz mansa que transmite em gotas bem dosadas o esclarecimento de uma
política cotidiana, a importância da ocupação pelo povo do espaço que é seu (do
povo).
Hoje Marquinhos tinha o público nas mãos, era a saudade de estar ali e,
finalmente, estávamos de volta.
A Feira das Yabás é mais que um evento, é
mágica, fé, calos, cansaço, samba no pé, melodia nas mãos com o cheirinho bom
de comida de mãe no ar. Que Deus proteja esse espaço de alegria, harmonia e
paz! Amém.
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