Por trás das manchetes oportunistas gerando comoção temporária, existem mães que vivem para sempre a dor da ausência, o espanto diante da pena de morte na execução do futuro brasileiro e a indignação de receber o rótulo de bandidos sem julgamento, sem investigação, apenas para justificar uma ação hedionda perpetrada infinitamente, enquanto assassinos uniformizados recebem a chancela do Estado e muitas vezes a aprovação da sociedade.
A punição não trará seus filhos de volta, mas certamente impedirá que outros filhos morram pelo “crime” de não serem brancos, não viverem em áreas nobres, não terem um padrão de vida confortável.
Assista a essa conversa com mulheres que transformaram suas vidas numa peregrinação por aquilo que consta na Constituição rasgada a tiros de armas legalizadas por assassinos impunes.
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Pandemônicas na Pandemia conversa com as convidadas: Bruna da Silva, Ana Paula Oliveira e Bruna Sotero, respectivamente mães de Marcos Vinícius da Silva e Jonathan de Oliveira, executados em operações policiais, crimes não elucidados anos após praticados. Mulheres que buscam apenas justiça. Eles não eram bandidos mas se fossem? Nada justifica o genocídio negro nas favelas e periferias e com a cientista social, Bruna Sotero da Rede de Observatórios de Segurança.
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