Existe sim, uma mística portelense e ela estava guardada no bolso de torcedores acanhados, intimidados, vivendo uma era de sombras desconfortável, pois que as asas da águia altaneira, não haveria de caber nas mãos de qualquer poder.
Amor prensado, orgulho represado, gente aflita assim ficamos quando nosso rio não encontram caminho para que encontrem o mar. A Portela é um mapa hidrográfico sulcado de emoção, paixão, realização.
O portelense tem o poder conferido pelo rufar das asas de uma certa águia que circunda e sobrevoa sua cabeça. Ela voa, sobrevoa, plana, flutua na cadência que a Portela tem, ritmo, notas, marcação, gerados de vidas, que vividas construíram toda uma história que entregam de presente à nossa cultura.
Hoje o portelense traz o peito rasgado, sorriso aberto, ouvido esperto, morada de uma águia que liberta cumpre o seu destino de voar, seu coração é seu pouso, dele ela entra e sai deixando pra trás as sombras de um passado recente de incertezas.
Muitos deles trazem um diamante que brilha, iluminando-lhe as olheiras de meses de trabalho, noites de expectativas, dias de ansiedade. O cansaço, quem sabe poderá chegar depois da quarta-feira quando nos intervalos entre cada nota de cada quesito anunciada, ouvir-se-á vindo do peito do portelense ao lado, um surdo de terceira, mas eu duvido muito que haverá qualquer cansaço, "imperiano de fé não cansa", portelense de verdade, muito menos.
Talvez não seja ainda em 2014 que o grito, retido na garganta desde 1984, seja liberado no seu todo, mas estar de volta no dia 08, desfilando como uma das campeãs, é certamente o presente que esse povo está construindo com animação inenarrável, mãos calejadas, incasáveis pernas cansadas por rotinas de dedicação e amor extremos e nisso já estão campeões, todos que dormem e acordam envoltos no azul e branco da águia de Madureira.
A beleza principal da vitória dentro do regulamento alcançada em maio de 2013, uma vitória democrática que mostrou ao Rio (ao Brasil?) com tintas da democracia a verdadeira arma popular, o poder do voto, a atitude de povo não satisfeito que faz acontecer a mudança sem "mimimi", com empenho e correção. Mas tinha que ter oposição, oposição que realmente se opusesse ao passado que encobria as luzes de glória, as cores da história, o amor encantado.
O portelense está feliz, a Portela está feliz e nossa cidade ficou mais feliz e essa felicidade é o principal alimento dessa raça de heróis anônimos ou não, essa brava gente que tem o peito rasgado, morada de Deus e pouso da Águia.
Porque o céu é azul e branco eu não sei, sei que a Portela tem as cores do infinito porque é pra lá que a águia olha e é nessa direção que os regidos por ela vão.
Mais que sorte, que o sacrifício, amor, esperança, dedicação e acima de tudo o trabalho sejam recompensados
O portelense tem o poder conferido pelo rufar das asas de uma certa águia que circunda e sobrevoa sua cabeça. Ela voa, sobrevoa, plana, flutua na cadência que a Portela tem, ritmo, notas, marcação, gerados de vidas, que vividas construíram toda uma história que entregam de presente à nossa cultura.
Hoje o portelense traz o peito rasgado, sorriso aberto, ouvido esperto, morada de uma águia que liberta cumpre o seu destino de voar, seu coração é seu pouso, dele ela entra e sai deixando pra trás as sombras de um passado recente de incertezas.
Muitos deles trazem um diamante que brilha, iluminando-lhe as olheiras de meses de trabalho, noites de expectativas, dias de ansiedade. O cansaço, quem sabe poderá chegar depois da quarta-feira quando nos intervalos entre cada nota de cada quesito anunciada, ouvir-se-á vindo do peito do portelense ao lado, um surdo de terceira, mas eu duvido muito que haverá qualquer cansaço, "imperiano de fé não cansa", portelense de verdade, muito menos.
Talvez não seja ainda em 2014 que o grito, retido na garganta desde 1984, seja liberado no seu todo, mas estar de volta no dia 08, desfilando como uma das campeãs, é certamente o presente que esse povo está construindo com animação inenarrável, mãos calejadas, incasáveis pernas cansadas por rotinas de dedicação e amor extremos e nisso já estão campeões, todos que dormem e acordam envoltos no azul e branco da águia de Madureira.
A beleza principal da vitória dentro do regulamento alcançada em maio de 2013, uma vitória democrática que mostrou ao Rio (ao Brasil?) com tintas da democracia a verdadeira arma popular, o poder do voto, a atitude de povo não satisfeito que faz acontecer a mudança sem "mimimi", com empenho e correção. Mas tinha que ter oposição, oposição que realmente se opusesse ao passado que encobria as luzes de glória, as cores da história, o amor encantado.
O portelense está feliz, a Portela está feliz e nossa cidade ficou mais feliz e essa felicidade é o principal alimento dessa raça de heróis anônimos ou não, essa brava gente que tem o peito rasgado, morada de Deus e pouso da Águia.
Porque o céu é azul e branco eu não sei, sei que a Portela tem as cores do infinito porque é pra lá que a águia olha e é nessa direção que os regidos por ela vão.
Mais que sorte, que o sacrifício, amor, esperança, dedicação e acima de tudo o trabalho sejam recompensados
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